quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ASPECTOS GEOGRÁFICOS

 ASPECTOS GEOGRÁFICOS










A cidade está localizada no sul do Ceará, na microrregião do Cariri, distante cerca de 542,4 (536)Km da capital Fortaleza. Sua área é de 500,9 ( 457,034 ) Km2. Limita-se: ao Norte com o município de Barbalha - CE, ao Sul com o estado de Pernambuco, ao Leste com Porteiras - CE, Jati - CE e Penaforte - CE e ao Oeste também com o estado de Pernambuco, cidade de Serrita - CE e Morelândia - PE e Barbalha - CE. 
Possui uma altitude na sede de 652 (680 ou 620 ocupando o 10º lugar entre as demais cidades cearenses)m.Seu relevo é formado por um planalto, representado pela Chapada do Araripe e por algumas serras entre as quais destacam-se Serra do Cruzeiro, Boca da Mata, Boa Vista e Serra do Portal. O ponto culminante é o talhado do cruzeiro com 1100m de altitude. O restante do município é aplainado caracterizando assim a região do sertão.
A vegetação é marcada pela presença da Floresta Nacional do Araripe, que cobre parte do município. O clima é caracterizado por temperaturas amenas que variam de 190 a 280 C. A temperatura especialmente nos meses de junho-julho pode descer a 150 C, exigindo que a população vista agasalhos apropriados.
A hidrografia é formada por um rio, o Rio Jardim, periodicamente seco, pelos riachos: Jacundá, Porcos, Gravatá e Boca da Mata. Do sopé da Chapada há o afloramento dos lençóis freáticos em forma de belíssimas fontes de água cristalina que são a maior atração turística. As fontes totalizavam 72, destas: 30 secaram, 22 estão atualmente com suas vazões reduzidas e apenas 20 permanecem inalteradas; dentre as quais as mais conhecidas são: Boca da Mata (que abastece a cidade) e Boa Vista (atração turística).
Os tipos de solo que se destacam são: Bruno não cálcico, Litólico, Eutrófico, Latossolo vermelho-amarelo distrófico e Vertissolo. De uso potencial em: culturas diversificadas, fruticultura, algodão e pecuária extensiva.



Pesquisa :Maria das Graças Barros

Histórico de Jardim

Jardim-Ceará




Somente a partir de 1792 teve início o povoamento de Jardim, não obstante o esboço de colonização realizado nas terras do atual município, em fins do século XVII. Realmente, já em 1763, residia no Sítio Corrente do Ramalho, hoje Correntinho, Bento Monteiro, casado com Sebastiana de Oliveira. Segundo João Brígido, até 1792, do local em que está hoje a cidade, o colono que mais se avizinhava era um pobre lavrador, com casa a meia légua, no Sítio Cabeça do Negro.
Isolado dos núcleos de população do Cariri, pelo ramo meridional da Serra do Araripe, o recôncavo jardinense não participou da imigração que povoava Missão Velha e Crato, ou por escassez de contingente humano, ou pelos efeitos das secas que assolaram a região, das quais se destaca a de partir de 1725, que fez secar até as correntes do Cariri. No decorrer da “seca grande”, começada em 1791 e terminada em 1793, encaminhou-se para as cabeceiras do Riacho dos Porcos considerável número de famílias dos sertões do Rio São Francisco.
O primeiro imigrante foi o Padre João Bandeira de Melo, que chegou em Jardim no ano de 1792, acompanhado de índios e negros, vindo de Flores, onde catequizava os pajeús. Homem irrequieto, audaz e valente, o primeiro cuidado de Padre João Bandeira foi promover o plantio de alguns cereais e edificar uma casa de barro, no local em que existe a velha residência do Padre Antonio Manuel de Sousa, ainda hoje conservada como monumento histórico. Em seguida construiu uma capela ao Bom Jesus, atraindo para ali grande número de pessoas, cujas casinhas se agruparam junto à do capelão. Eis a origem de Jardim, antes Barra do Jardim e Santo Antonio do Jardim, antiga região indígena e, depois, palco de memoráveis acontecimentos históricos.
Cerca de oito anos depois, insofrido da vida sedentária que levava, o fundador de Jardim retitou-se como viera, de espada à cinta e acompanhado de um escravo. Embora baiano, dirigiu-se para Piancó, na Paraíba, de onde seguiu rumo ao Piauí, tendo passado em Porteiras, em cuja capela celebrou uma missa no dia 6 de janeiro de1821. Ainda em 1799, o povoado recebeu a visita pastoral de Frei Vital de Frascarolo. A passagem daquele missionário capuchinho ficou perpetuada num cruzeiro por ele erguido, no dia 29 de junho à frente da capela,que fora transplantado para o centro do Cemitério de São Miguel, onde ficou até o ano de por 57 anos, quando em 1999 por meio de um projeto da Secretaria de Cultura, o cruzeiro foi totalmente restaurado na sua forma original e recolocado no seu devido lugar.
O município foi criado pelo a Alvará régio de 30 de agosto de 1814, com território desmembrado do de Crato, quando passou a denominar-se Vila de Santo Antonio do Jardim. Deve-se sua elevação à categoria de vila, à forte rivalidade entre João Pereira Filgueiras, futuro capitão-mor do Crato, e o sargento-mor José Alexandre Corrêa Arnaud, descendente do povoador de Missão Velha, o qual, saindo da cadeia do Icó, em 1812, conseguiu do Regente Imperial, pessoalmente, a criação do município e sua nomeação para o cargo de capitão-mor da nova vila.
A instalação do município ocorreu em 3 de janeiro de 1816, a cujo ato não compareceu o capito-mor José Arnaud, por ter falecido no seu regresso do Rio de Janeiro. Com sua morte, foi nomeado capitão-mor do Jardim, Pedro Tavares Muniz.
Havendo passado a distrito policial a 18 de março 1842, Jardim veio a receber foros de cidade por efeito da Lei provincial n.○ 1829, de 3 de setembro de 1879. Na divisão administrativa correspondente ao ano de 1933, o município dividiu-se em dois distritos: Jardim e Macapá(atual Jatí). Desmembrado este por força da Lei número 1153, de 22 de novembro de 1951, foi criado um novo distrito sob a denominação de Jardim-Mirim.
Quanto a freguesia, foi criada por provisão de 11 de outubro de 1814, sendo seu primeiro vigário o Padre Antônio Manuel de Sousa, que assumiu as funções em fevereiro de 1816.
Naqueles tempos, ao lado de relevante prosperidade econômica, Jardim já usufruía notável posição no meio político-social do Cariri. Enquanto se estabeleceram fazendas de criar ao longo do Riacho dos Porcos no pequeno recôncavo multiplicaram-se os pomares. Trinta e quatro anos depois começavam a rodar os primeiros engenhos, graças à fertilidade do solo e à irrigação farta das nascentes araripeanas.
Por volta de 1817, a discórdia estava plantada entre Jardim e Crato, província de desavença de José Pereira Filgueiras e José Alexandre Corrêa Arnaud. A 5 de maio daquele ano, Jardim aderiu ao movimento iniciado em Crato no dia 3 de por José Martiniano de Alencar, hasteando solenemente a bandeira republicana de 17. Coube a liderança do movimento ao capitão Leonel Pereira de Alencar, Juiz ordinário da vila e irmão da heroína Bárbara de Alencar. Da adesão constou uma ata, que foi ditada por José Martiniano, a quem foi confiada a chefia da revolução no Ceará, pelos revolucionários do Recife.
Debelado o movimento no Cariri, Leonel Alencar foi pronunciado em 13 de setembro 1818, sem contudo ir à prisão. Mais tarde, a 28 de setembro de 1824, foi assassinado por Antônio Francisco de Melo, procurador da Câmara de Jardim que atacara a vila com um grupo de assassinos. Na mesma ocasião foram mortos Raimundo Pereira de Alencar, filho de Leonel, o tenente-coronel Bandeira e José da Costa Sozinho. Todos haviam tomado parte no Grande Conselho realizado em Fortaleza a 26 de agosto, pelo qual o Ceará se constituía Estado de Federação do Equador, tendo como presidente Tristão Gonçalves de Alencar Araripe. No dia 1.° do mês seguinte, chegou a Jardim, o capitão-mor Pereira Filgueiras, cujas forças, após ligeiro encontro com os imperialistas no Croatá, executaram 13 prisioneiros numa roda-de-pau. Deixando Jardim, Filgueiras confiou o comando da vila ao sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho Filgueiras, destinado a morrer heroicamente em Salvaterra, no dia 15, lutando contra os imperialistas. Estes, no dia 26 de outubro, depois de organizados em Jardim, marcharam sobre Crato, onde efetuaram saque e depredações.
Passados aqueles acontecimentos, novas lutas surgiram por ocasião da queda de Pedro I, da qual se aproveitaram os republicanos cratenses para mais uma devassa contra o coronel Joaquim Pinto Madeira, prestigioso chefe “corcunda” de 1817 e 1824, cujo nome se destacou nas chamadas guerras civis que ensanguentaram o Cariri. Sabedora dos preparativos que se faziam em Crato para uma expedição a Jardim, com o objetivo de levar à cadeia o famoso coronel de milícias, a câmara jardinense organizou um força , confiada ao comando do próprio caudilho do Coité. O exército “pintista” deixou Jardim a 17 de dezembro de 1831; bateu os legalistas no Sítio Buriti e no dia seguinte ocupou a vila inimiga, cuja população fugiu apavorada. Acompanhava a Pinto Madeira o padre Antônio Manuel de Sousa, vigário de Jardim, e vulgo “Benze-Cacêtes”.
Com a derrota dos abrilistas, Joaquim Pinto Madeira foi condenado à morte pela Câmara de Crato, a 26 de novembro de 1834, e fuzilado a 28, no alto do histórico Barro Vermelho. Quanto ao padre Antônio Manuel de Sousa esteve à frente da freguesia de Jardim até o dia 25 de setembro de 1857, quando faleceu, cego e octogenário, sendo substituído pelo padre Joaquim de Sá Barreto seu amparo na velhice e na pobreza.
Tendo sido termo judiciário pelo Alvará régio de 30 de agosto de 1814, que criou o município, Jardim foi elevada à categoria de comarca pela Lei provincial n.° 803, de 3 de agosto de 1857, sendo desmembrada da comarca de Crato. Em 1876 foram concluídos os trabalhos de construção da segunda matriz, iniciados no ano anterior pelo padre Joaquim de Sá Barreto, em substituição à segunda, que ruíra a 10 de dezembro de 1873, a qual fora edificada no mesmo local da primitiva capela construída pelo padre João Bandeira de Melo, onde atualmente se encontra a Praça de Nossa Senhora das Graças.
A 7 de agosto de 1887, num atestado de sua evolução cultural, Jardim fundou o Clube Literário Recreativo, cuja diretoria ficou assim constituída: Presidente – Doutor Gustavo Horácio de Fgueiredo; primeiro vice-presidente - Advogado Rodião de Sá Barreto; segundo vice-presidente – Alferes Prudêncio José de Freitas; primeiro secretário – Beneventura Álvares Couto; Tesoureiro – Virgolino Isidro Portela; Bibliotecário – Fausto Emílio José da Silva. Comissão de Estatutos: capitão Castriciano Marques de Gouveia, advogado Sebastião Batista Vaz e professor Antônio Jaime de Alencar Araripe. No dia 31 de dezembro de 1900, foi inaugurado o Cruzeiro do Século, no Monte Alegre, cuja bênção fora dada pelo padre Miguel Coelho de Sá Barreto, grande orador sacro, filho de Barbalha.
A 22 de novembro de 1908, foi fundado o jornal “A Pátria”, pelo tenete-coronel José Caminha de Anchieta Gondim, mais conhecido por coronel Dudé. Aquele jornal, produto de esforço e do idealismo do coronel Dudé, do qual ele fora diretor, secretário, tesoureiro, revisor e tipógrafo, circulou por mais de dez anos, em edições primorosas, nas quais brilhavam sua pena e as de outros intelectuais da terra.
Aos 24 de abril de 1916, realizou-se a fundação do Colégio 24 de Abril, pelo então Juiz de Direito, Dr. Francisco de Lima Botelho, intimorato batalhador do ensino nos sertões do Ceará.
Compunha o seu corpo docente dos seguintes professores: Dr. Juvêncio Joaquim de Santana , Juiz substituto - Geografia e História Natural; Tenente-coronel José Caminha de Anchieta Gondim, farmacêutico - Matemática; Antônio Ferreira de Melo Santiago, agente de telégrafo - Francês e Inglês; Dr. Joaquim Alves - História do Brasil e História Universal; Dr. Francisco de Lima Botelho - Português e Latim.
O Colégio funcionou ininterruptamente até meados de 1923, marcou o período áureo de Jardim. Em 16 de fevereiro de 1937, a velha cidade foi dotada de iluminação elétrica, por iniciativa do Prefeito Francisco Ancilon de Alencar Barros.
Fonte: Enciclopédia dos municípios brasileiros

PESQUISA: GRAÇA BARROS 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Zé Rangel - Uma Expressão Nacional


Zé Rangel - Uma Expressão Nacional





José Rangel nasceu na Rua Padre João Bandeira mais conhecida como Rua da Baixa, em Jardim-Ce, a 28 de maio de 1895, filho de Cirilo leite Rangel e Maria Bringel (Dona Maroca)
De origem humilde, bastante inteligente e reservado, estudou no Colégio 24 de Abril, fundado pelo Educador Dr. Lima Botelho, em 1916 - um marco na história educacional de Jardim e do Cariri - e concluiu seus estudos em Fortaleza-CE.

Em 1920 entra na Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde fez carreira, e participou ativamente da vida da cidade. Foi o autor da escultura na Avenida Atlântica, esquina com a Rua Siqueira Campos, em Copacabana, homenageando este que foi o único Tenente morto dos “18 do forte de Copacabana", jovens militares que se rebelaram, em 1922.(Veja:Acervo Escultórico do Rio de Janeiro) 

Em 1929 participou do Concurso público para o monumento comemorativo do Centenário de nascimento de José de Alencar, idealizado pelo jornalista Gilberto Câmara . Foi classificado em 3º lugar. A obra ganhadora foi do escultor Cozzo, em estilo Art- Déco , que consite em conjunto escultórico considerado o mais belo da cidade de Fortaleza.
    Em Recife, Zé Rangel foi professor, onde preparava jovens artistas e graças a uma escultura, ganhou prêmio de viagem ao exterior, mas preferiu uma viagem pelo Brasil e retornou a sua terra natal Jardim, onde deixou uma obra que orgulha a cidade , a Escultura de Nossa Senhora das Graças, em cimento cru, na praça principal da cidade em frente a Matriz de Santo Antônio, inaugurada às 18 horas de 1º de janeiro de 1949.
A obra de Arte que tanto orgulho causa aos jardinenses foi modificada por um pároco desinformado que mandou pintá-la de de azul e branco deformando a originalidade da mesma. Somente cinqüenta anos depois, Sérvulo Esmeraldo, que participou da festa de inauguração da escultura, chamado pela prefeitura da Cidade, removeu o azul e o branco e nos revelou a Santa, tal como foi criada pelo artista genial José Rangel. Até hoje não foi colocada a placa, com o registro de sua autoria.
Outras marcas deixadas em jardim pelo artista, encontram-se no seio de sua família e um baixo relevo que pode ser apreciado no túmulo da família, construído depois da morte de sua mãe, Dona Maroca, no Cemitério São João batista em Jardim-Ce.

Morreu no dia 11 de novembro de 1969, no Hospital dos Servidores, no Rio de Janeiro.

“Deixou herdeiros na arte, uma profusão de alunos que beberam de sua experiência e usufruíram seu legado, que nós cabe divulgar e dele tirara partido, como uma lição de amor e arte, que nem o tempo nem o esquecimento conseguiram corroer”. (Palavras do Professor e Historiador Gilmar de Carvalho).



PATRIMÔNIO HISTÓRICO - CRUZEIRO BICENTENÁRIO.


Patrimônio Histórico

Cruzeiro Bicentenário



No dia 29 de junho de 2008, Jardim comemorou 209 de história. Em 1799, o povo de Jardim recebeu a visita de Frei Vital de Franscarolo. Nesse período o Padre João Bandeira ainda se encontrava em terras jardinenses indo embora seis meses depois, em 1º de janeiro de 1800. A passagem de Frei Vital ficou perpetuada num cruzeiro por ele erigido no dia 29 de junho de 1799 em frente da então capela, como símbolo das Santas Missões. Na frente do cruzeiro havia uma escadinha, um galo, uma lança e uma caixinha embutida abaixo dos braços da cruz, contendo fragmentos dos ossos de Santa Doroteia e uma oração com os seguintes dizeres:


“A CRUZ DE CRISTO, OS MÉRITOS DA BEATÍSSIMA E IMACULADÍSSIMA VIRGEM MARIA E DE TODOS OS SANTOS, PROTEJAM, SALVEM E DEFENDAM ESTE LUGAR COM TODOS OS SEUS HABITANTES.”



Deixou escrito em livro da igreja:
Eu, Frei Vital de Franscarolo, Missionário e Apostólico, capuchinho Italiano e conventual no Hospício de Nossa senhora em Recife, no ano de 1799, fiz a Santa Missa nesta capela do Bom Jesus da Barra. Aos 29 de junho levantei esta Santa Cruz e quem rezar ao pé dela, 3 Pais-Nossos, 3 Ave-Marias e 3 Glórias ao Pai em memória da Sagrada Paixão e Morte de Nosso senhor Jesus Cristo, ganha por cada vez, 40 dias de perdão, cuja indulgência, por especial privilégio, me foi concedida pelo excelentíssimo Senhor D. Diego de Jesus Jardim-Bispo de Pernambuco.
Dados históricos:
No dia 11 de setembro de 1942, este cruzeiro foi retirado e transferido para o Cemitério São Miguel e lá permaneceu por 57 anos. Quando em 1999 por meio de um projeto da Secretaria de Cultura, o cruzeiro foi totalmente restaurado na sua forma original e recolocado no seu devido lugar.
Hoje, com 209 anos de história e mais uma vez restaurado sob os cuidados da Prefeitura Municipal, podemos considerá-lo como um dos mais antigos e importantes patrimônios históricos do nosso município.


Dados explicativos dos símbolos que compõem o cruzeiro:



O galo: refere-se a Profecia de Cristo, em relação a negação de Pedro.
(João 13. 36-38)
A lança: Sangue e água jorraram do coração de Jesus após o soldado atirar-lhe uma lança para confirmar a sua morte. O sangue e água significam o Coração de Cristo transpassado de amor pela humanidade.
(João 19. 31-37)
A escada: O discípulo de Jesus José de Arimatéia sobe a escada para retirar o Corpo de Jesus Cristo da cruz para ser sepultado.
(João 19. 38)

JARDIM RUMO AOS 200 ANOS!!!!!!!!!!

Por Nélcia Turbano, Advogada e Historiadora....
E lá se vão 200 anos de História... Em 11 de Outubro de 1814 era criada a Freguesia de Jardim, com Padroeiro Santo Antonio... Mas a história da nossa religiosidade confunde-se com a própria história do Município... Foi pelas mãos de um sacerdote desbravador que em 21 de Agosto de 1792 nossa cidade era fundada. Padre João Bandeira, encantado com o aprazível lugar que chamou de "jardim", sem demora ergueu uma capela em homenagem ao Bom Jesus e ao redor da capelinha logo formou-se um pequeno arraial (Barra do Jardim), depois Vila de Santo Antonio de Jardim e atualmente Jardim...
Nosso povo acolhedor e de forte tradições religiosas está de Parabéns por toda essa bela trajetória... Parabéns ao Jardim do Bom Jesus, de Santo Antonio e de cada um dos jardinenses...






Exposição: Encontro Com a Arte.

Exposição "Encontro com a Arte", onde vários artistas estarão expondo seus trabalhos artístico.
Local: Centro Social Santo Antonio 
Data: 27, 28, 29 e 30 de Dezembro de 2014
Horário: 08:00 às 20:00h
Pintores João Paulo e João Bosco
Pintor João Bosco

                                                      Arte em  Madeira Hilgean Balbino
Quadro de Vilma Aires

A SAFRA DO PEQUI NA CHAPADA DO ARARIPE- ENTRE AS CIDADES DE JARDIM E BARBALHA

A safra do Pequi na Chapada do Araripe, entre as cidades de Jardim e Barbalha..
Em Jardim a cata de pequi é tempo de trabalho e alegria para os agricultores. São várias famílias de Horizonte, distrito de Jardim. Essas pessoas praticamente organizam moradas nos barracos de taipa, à beira da CE -060, divisa de Barbalha com o Município, durante quatro meses. Dá para produzir o óleo de pequi. (São cinco sacos de 60 quilos para produzir nove litros do óleo), considerado medicinal, usado para problemas respiratórios e cicatrização. Existe gente que já se acostumou com a mudança a cada ano para obter um ganho nos primeiros meses do ano... (trechos da reportagem do Diário do Nordeste de Janeiro de 2007... com adaptações)